sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aos tiros pela Amora

"Quando eles entraram aqui já era para o matar. Levou dois tiros mas ainda saiu pelo próprio pé. Pior foi um cliente meu, que nada tinha a ver com a guerra [de gangs, entre os bairros do Jamaica e da Quinta da Princesa] e também levou um tiro na zona lombar."
in, CM

Mais uma vez a Amora (Seixal) é notícia pelas piores razões. A rivalidade entre estes bairros não é nova, como explica a notícia mas, a frequência e a gravidade dos confrontos tem vindo a acentuar-se nos últimos tempos. Este deveria ser um tema de reflexão séria. Segurança, habitação, emprego, exclusão social ... o problema está mais do que diagnosticado. Num concelho, que nos querem fazer crer, que é "harmonioso" estes fenómenos (que não se limitam a estes dois bairros) são "uma pedra no sapato". A questão é, o que fazer?

A resposta, excede claramente as competências da autarquia contudo, o discurso de auto-satisfação, típico por estas paragens, não só não resolve nada, como adia para as calendas gregas a resolução dos problemas.

1 comentário:

M. disse...

A passada semana, o jornal Comércio do Seixal trazia precisamente a capa sobre o assunto.
Um jovem baleado em pleno dia durante um assalto. A população reagiu, prendeu o assaltante e este foi solto pelo tribunal. Quem sabe se um dos envolvidos neste tiroteio não era o mesmo??
A culpa, em último caso, é do PS, com a permissividade do PSD, que alteraram a lei e as regras da prisão preventiva, porque assim os números das estatísticas ficam mais bonitos.
Depois, são os cidadãos quem sofre, quer pela falta de segurança, quer ainda por ver os seus descontos pagar subsidios de reinserção e afins.