quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Uma viagem pela Amora [3]

Ainda a Amora. A Avenida Marginal... uma área que tem vindo a ser reutilizada por bares a quem se deve, apesar de tudo, a conservação dos imóveis. No entanto, toda esta área da cidade mereceria um outro tratamento, uma outra sensibilidade.

Em Janeiro de 2008, escrevi neste blog:
"Foi, naturalmente satisfação que senti com a iniciativa do PSD de propor na Assembleia Municipal do Seixal a classificação da zona ribeirinha da cidade de Amora como Imóvel de Interesse Público (IIP)[1]. Resta acreditar que todas as diligências serão feitas para que no mais curto espaço de tempo esta sábia decisão não caia “em saco roto” e que se proceda desde já à catalogação, estudo e registo fotográfico detalhado deste património, memória única de uma fábrica de vidros que foi devastada pelo tempo e pelos homens."
... ora, desde então, até hoje, não mais se falou no assunto. Porquê? A classificação do IPPAR seria independente dos projectos que se anunciam para aquele área. Nada impediria a câmara de dar seguimento a uma resolução da Assembleia Municipal. Mas, não. Que se saiba nada foi feito até ao momento. Porquê? Porque se espera, tão pacientemente, a derrocada para depois "jogar as mãos à cabeça" e lamentar o património perdido? Quase parece que se espera a derrocada das casas da "correnteza" para ficar com espaço para uma nova urbanização com vista para a baía e, que entretanto, que vai ganhando tempo e, eleições, com anúncios de projectos de revitalização que nada têm de novo. Esta notícia (de 1999), é a prova disso mesmo. A câmara e a sua propaganda vivem de sucessivos anúncios que se vão adiando para o dia de S. Nunca...

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