quarta-feira, 11 de março de 2009

Património em tempos de crise

Seixal - moinho de maré em ruínas

"Haverá poucos Governos como o nosso, na afirmação de uma tendência irresponsável para gigantescos investimentos públicos que não terão qualquer efeito prático imediato na presente crise económica e muito menos no emprego. Terão, sim, a consequência do aumento demencial das responsabilidades internacionais do Estado e da mais do que evidente possibilidade de derrapagem dos custos orçamentados para satisfação dessa empáfia megalómana.
[...]mesmo não se tendo uma visão economicista da Cultura, pensar a conservação do património, a sua valorização e a sua promoção como uma das componentes do desenvolvimento económico a curto prazo devia ser parte da estratégia para enfrentar a crise actual.
[...]Isso criaria mais empregos do que os investimentos faraónicos em obras públicas. Tanto o chamado small business, como investimentos bem orientados são vectores-chave para o estímulo da economia e a criação de emprego, evitando a criação de elefantes brancos ingeríveis.
[...]Assim, também a herança cultural cria a possibilidade de empregos, de formação e de qualificações, quer práticas, quer teóricas, para vários segmentos da população, especialmente o dos jovens. Muitas actividades ligadas ao património e à cultura podem ser suportadas por instituições e autoridades locais, regionais e nacionais, e abrir caminho a pequenas e medias empresas e a projectos bem sucedidos.[...]
Vasco Graça Moura
Para ler na íntegra, aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

O património parecer ser um assunto maldito no concelho do Seixal. Para quê perservar a memória história? É bem melhor esquecer as raizes...

Bem vinda de regresso.

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes