sábado, 22 de novembro de 2008

Memórias e "espantos"


«Manuel Dias Loureiro e o dirigente socialista António Vitorino fizeram a apresentação da biografia do primeiro-ministro...»
in, Notícias RTP
... e para ler, também, à distância de uns longínquos quatros meses...

«Politicamente é [Dias Loureiro] uma eminência cinzenta que Cavaco colocou no Conselho de Estado. De resto, é um puro homem de negócios. Amigo íntimo de Jorge Coelho - outro ex-membro do CE e outro grande homem de negócios -, Loureiro de certeza que não participa nesta "charla" por gostar de ler. Num momento de afirmação de uma liderança "nova" no seu partido, Dias Loureiro estaria a tomar por parvos aqueles que vissem nesta apresentação conjunta um gesto inocente. Como aqui tem sido repetido à exaustão, o regime tem manhas que a razão desconhece. Apresentar uma biografia de Sócrates não é um acto de cultura. É uma atitude política reveladora. De quê? [...] De que o regime sobrevive fora do púlpito dos congressos e dos jantares com entusiasmos partidários ensaiados. [...] O que Vitorino e Loureiro celebram em conjunto (...) é essa cumplicidade "regimental" que os une.»
in, Portugal dos Pequeninos
Ainda surpreendidos por isto?
«... o primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou apoio ao governador do Banco de Portugal. "Há momentos em que temos de escolher entre o infractor e o regulador. Este é o momento para apoiarmos o regulador, em particular numa situação em que há fortes suspeitas de comportamentos menos responsáveis, para não dizer fraudulentos, em relação a um banco", disse o chefe do Governo.»
in, Público
...e com isto?
«... os socialistas não entendem que o Parlamento seja a sede indicada para a defesa de Dias Loureiro, uma vez que há um processo judicial a decorrer. O destino do pedido do conselheiro de Estado será idêntico ao do requerimento do Bloco de Esquerda, que também pediu para ouvir Miguel Cadilhe e os antigos responsáveis do Banco Português de Negócios: o chumbo
in, DN
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Dias Loureiro diz-se “espantado”...

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