segunda-feira, 29 de junho de 2009

Diamantes de sangue

Zimbabué - 2006
A Human Rights Watch, acusa as autoridades do Zimbabué de tomarem pela força a exploração e o comércio dos diamantes da região de Marange. No final do ano passado, polícia e exército, teriam massacrado mais de 200 pessoas e, estão a aproveitar a mão-de-obra escrava de mulheres e crianças para prosseguir o trabalho. Os diamantes, são depois enviados para Moçambique e África do Sul, onde são comprados por belgas, israelitas, libaneses, chineses ... Os lucros deste comércio são, finalmente, canalizados para os dirigentes da Zanu-PF, de Mugabe.
Zimbabué, Líbano e Venezuela desempenham um papel crucial na comercialização dos chamados, "diamantes de sangue" esta é, a conclusão de uma reunião realizada na Namíbia, na semana passada, estes países foram acusados de "furar" a cooperação internacional contra o tráfico de pedras preciosas em bruto.
Os comerciantes libaneses instalados na costa ocidental de África, servem-se dessa plataforma para dar cobertura, através de falsos certificados de origem, às pedras provenientes da Serra Leoa, Libéria, Gâmbia, Mali. Os diamantes são depois comercializados a partir do Líbano.
Finalmente, a Venezuela, que se retirou provisoriamente do processo de Kimberley. As pedras são, agora, contrabandeadas através do Brasil e da Guiana sendo impossível atribuir-lhes um certificado de origem.
Guerra, escravatura, corrupção (com todo o cortejo de males associados) esta é a dura realidade de um comércio altamente lucrativo e capaz de justificar o emprego de todos os meios.

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