Apesar de se terem registado progressos notáveis até 2005, de então para cá houve uma estagnação dos resultados (clique para ver evolução). A situação na África sub-sahariana é especialmente preocupante, em 12 países desta região houve mesmo retrocesso (Botswana, Suazilândia, Zimbabué, Lesoto, Quénia, Congo, Guiné equatorial, África do Sul, Camarões, Chade, Republica Centro Africana e Zâmbia). A SIDA foi nestes países um dos factores que impediu a redução do número de mortes em crianças até aos 5 anos de idade (na África do Sul, este é um dos factores que mais contribui para a mortalidade das mães e das crianças), determinantes para este retrocesso foram também os conflitos ou as situações pós-conflito (ex.: Chade e Congo).
A mortalidade materna continua elevada ou muito elevada em 56 destes 68 países.
Estes dados, publicados a semana passada pelo The Lancet,são os resultados de um relatório “The Countdown to 2015 for Maternal, Newborn, and Child Survival” elaborado por um conjunto de institutos internacionais entre os quais a UNICEF e vem mostrar o muito que há ainda a fazer neste campo, até porque neste relatório não foram considerados os novos dados relativos à escassez alimentar…
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Os números da Morte
68 países concentram 97% da mortalidade infantil!
Destes, apenas 16, têm feito progressos: o Brasil, o Bangladesh, o Egipto, o México, a Indonésia, o Nepal, as Filipinas, a Bolívia, a Eritreia, a Guatemala, o Laos, o Peru, Marrocos, a China, o Haiti e o Turquemenistão.
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