Os analistas prevêem que estamos apenas no início de uma crise alimentar que ainda se irá agravar: o aumento do preço dos combustíveis, as medidas proteccionistas, as alterações climáticas e a emergência de novas doenças (que afectam plantas/animais) são os principais factores de preocupação.
Deveríamos ser capazes de produzir cerca de 40 a 60% mais alimentos ( a FAO pretende duplicar a produção até 2030) numa altura em que o território destinado à agricultura se reduz e, em que é urgente parar a desflorestação e estimular práticas agrícolas mais amigas do ambiente.
É neste contexto de preocupação que se está a realizar em Itália a cimeira da FAO. Infelizmente, para as primeiras página dos jornais saltaram as declarações do presidente iraniano, Ahmadinejad, à chegada a Roma (sobre o desejo de aniquilar Israel) e a sempre polémica presença do presidente do Zimbabué (onde se estima que 3500 pessoas morrem todas as semanas vitimas de fome/má nutrição, veja aqui), Robert Mugabe e de sua esposa que provam de que estas cimeiras são oportunidades mediáticas que ninguém quer perder.
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