“O tempo do romance de Kafka é o tempo de uma humanidade que perdeu a continuidade com a humanidade, de uma humanidade que já não sabe nada e que já não se lembra de nada e habita as cidades que não têm nome e cujas ruas são ruas sem nome ou então têm um nome diferente daquele que tinham ontem, porque o nome é uma continuidade com o passado e as pessoas que não têm passado são pessoas sem nome.”
Kundera, Milan
O Livro do Riso e do Esquecimento
1 comentário:
Bem alembrado!
fica sempre por saber a quem assacar a responsabilidade pela falta de memória das «pessoas que não têm passado». A uns convém a estes, por vezes,muitas vezes, dá jeito!
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