quinta-feira, 2 de abril de 2009

A "boca da verdade"

Bocca della Verità, Roma
"...vários contactos, telefónicos e pessoais, entre os quais uma conversa num gabinete do DCIAP - que terá sido ouvida por outras pessoas - sustentam a tese de que Lopes da Mota, defensor do arquivamento [do processo Freeport], agiu a pedido de um membro do Governo de Sócrates". CM, citado pelo Público.

Enquanto magistrado, não pressionei ninguém e também não fui pressionado por ninguém. Não fui pressionado pelo Governo, nem tive qualquer interferência por parte do Governo, e quero que isto fique muito claro e lamento que coisas sérias sejam tratadas desta forma", afirmou Lopes da Mota. in, Público

Eis dois casos de "não-notícias".
Alguém imagina, algum destes senhores a dizer o contrário?
Alguma vez, os imaginam a confirmar a existência de pressões?
É, óbvio, que só lhes restava desmentir. Ninguém esperaria outra coisa!

Pena, que os métodos antigos já não funcionem!
_____
Voltemos às pressões:
"...explicação para o documento [acta, relatório?] não ter sido assinado na reunião de ontem promovida por Pinto Monteiro e onde participaram os três magistrados foi que Lopes da Mota tinha que apanhar o avião. Há contudo, uma outra versão, segundo a qual os procuradores do caso Freeport terão mantido a sua versão dos acontecimentos, reiterando as pressões de Lopes da Mota, tendo resistido em assinar pretendida declaração conjunta." in, Público
Não restam dúvidas, de que caso, os velhos métodos estivessem em vigor, o número de manetas seria infinitamente maior...

Sem comentários: