segunda-feira, 20 de abril de 2009

A indiscrição


Para começar a minha declaração de interesses: considero Paulo Rangel um bom candidato. Irei votar nele.
Se esta notícia se confirmasse ficariam todos mal: João Jardim, que mais uma vez daria de si uma triste imagem; as candidatas, por aceitarem semelhante proposta; o PSD por se ter tornado refém de Jardim e, por estar pronto a contornar a lei da paridade de forma pouco lídima.
Ora, o que me parece é que se trata de um expediente de João Jardim para condicionar a formação da lista do PSD às europeias, obrigando-o a dar o almejado lugar ao candidato da Madeira. Como é evidente, Jardim sabia que a alegada negociata iria parar aos jornais, assim que ele abrisse a boca e, constituiria uma pressão sobre a direcção partido... veremos como fica este braço de ferro.
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Actualização- entretanto, surgiu o desmentido:
"Visto que o nome de Sérgio Marques retrocedeu dois lugares na lista, em relação às últimas eleições europeias, Jardim apontou que tudo é "por causa da célebre Lei da Paridade" que obriga à inclusão de uma mulher por cada três homens. "No fundo, Sérgio Marques é o sexto, mas é obrigatório meter uma senhora pelo meio", referiu.
Jardim conclui: "Eu aceitei, concordei com o oitavo lugar e não vou dizer as razões". in, Público

... "prontos", está tudo esclarecido.
Claro, que a lei da paridade pode ser contornada de várias maneiras: veja-se o caso de Ana Gomes, candidata às europeias... e à Câmara de Sintra.

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