O Tratado de Lisboa foi assinado com pompa e circunstância no final da presidência portuguesa da UE. Entre os que estiveram presentes na cerimónia oficial e os que preferiram assinar um pouco mais privadamente algumas horas depois (Gordon Brown) todos enfatizaram as vantagens do Tratado. Mais, com excepção da Irlanda (obrigada por imperativos constitucionais) todos os países têm estado a ratificar o Tratado nos respectivos parlamentos com maior ou menor celeuma.
O debate na Irlanda vai animada mas para já quem parece querer quebrar a sinfonia europeia é a Polónia cujo presidente Kaczynski e seu irmão gémeo, agora líder da oposição, querem impor um preâmbulo que inclua a possibilidade de um pequeno grupo de países bloquear algumas iniciativas europeias e, de a Polónia poder optar por subscrever a carta dos direitos fundamentais.
A verdade é que a negociação ocorreu num período de campanha eleitoral quando os Kaczynski eram presidente e primeiro-ministro e apresentaram o Tratado de Lisboa como uma grande vitória mas, agora, fazem marcha a trás para agradar ao seu eleitorado (minoritário) mais conservador (Partido da Justiça e Paz).
Num discurso “audiovisual” perante o parlamento polaco (Sejm) o presidente alertou contra o perigo representado pela Alemanha (e pelas minorias alemãs em território polaco) ao mesmo tempo que afirmou que o tratado permitiria os casamentos gay o que “afectaria a ordem moral na Polónia” tudo isto devidamente enquadrado por imagens de Ângela Merkel (entre proprietários germano-polacos) e de um casamento homossexual….
O actual primeiro-ministro, Donald Tusk, pretende fazer ratificar o Tratado mas perante a oposição do presidente é provável que seja forçado a convocar um referendo depois da Páscoa, caso, os membros do partido Justiça e Paz alinhem com a nova estratégia do presidente e não votem favoravelmente o Tratado, ou caso, o próprio presidente o vete (hipótese que parece muito provável).
Assim, ressurge a imagem da Polónia como o mau aluno da Europa … que consequências para a Europa de mais este ... flop?
O debate na Irlanda vai animada mas para já quem parece querer quebrar a sinfonia europeia é a Polónia cujo presidente Kaczynski e seu irmão gémeo, agora líder da oposição, querem impor um preâmbulo que inclua a possibilidade de um pequeno grupo de países bloquear algumas iniciativas europeias e, de a Polónia poder optar por subscrever a carta dos direitos fundamentais.
A verdade é que a negociação ocorreu num período de campanha eleitoral quando os Kaczynski eram presidente e primeiro-ministro e apresentaram o Tratado de Lisboa como uma grande vitória mas, agora, fazem marcha a trás para agradar ao seu eleitorado (minoritário) mais conservador (Partido da Justiça e Paz).
Num discurso “audiovisual” perante o parlamento polaco (Sejm) o presidente alertou contra o perigo representado pela Alemanha (e pelas minorias alemãs em território polaco) ao mesmo tempo que afirmou que o tratado permitiria os casamentos gay o que “afectaria a ordem moral na Polónia” tudo isto devidamente enquadrado por imagens de Ângela Merkel (entre proprietários germano-polacos) e de um casamento homossexual….
O actual primeiro-ministro, Donald Tusk, pretende fazer ratificar o Tratado mas perante a oposição do presidente é provável que seja forçado a convocar um referendo depois da Páscoa, caso, os membros do partido Justiça e Paz alinhem com a nova estratégia do presidente e não votem favoravelmente o Tratado, ou caso, o próprio presidente o vete (hipótese que parece muito provável).
Assim, ressurge a imagem da Polónia como o mau aluno da Europa … que consequências para a Europa de mais este ... flop?
Curioso, o silêncio, que tem sido feito à volta deste tema em contraste com o espalhafato da cerimónia de assinatura.
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