Em 25 de Feveiro de 2000, o Boletim do Seixal n. 292 ( que deixou de estar disponível on-line, vá-se lá, saber porquê), anunciava na sua primeira página e com direito a mapa que a “Via Alternativa à EN 10 - Primeira Fase adjudicada por 420 mil contos”, mais à frente acrescentava-se “… com um prazo de execução de 190 dias. "Esta empreitada engloba a construção de uma via com cerca de 680 metros de extensão, até ao nó viário do Rouxinol, bem como a construção de um viaduto, com 138 metros, sobre a EN 10 em Corroios. " Explicava-se ainda, que a obra era financiada em 345 mil contos pelo FEDER.
Já em 2005, o Boletim Municipal, n.º 419 (Setembro ) anunciava que “As obras de execução da 2.ª fase da Via Alternativa à Estrada Nacional 10, que irá ligar a Quinta do Rouxinol, em Corroios, à Quinta da Princesa, em Amora, estão a decorrer dentro do prazo. […] Esta é uma importante via para o Concelho que terá duas faixas em cada sentido divididas por um separador central e que tudo aponta estará concluída no mês de Março do próximo ano[ou seja, 2006].”
Mas, as coisas não correram como estava previsto por isso continuamos a guardar, sentados, a conclusão dos trabalhos.
3 comentários:
Já sei que você não morre de amores pela Câmara do Seixal.. mas sabe que as estradas são uma competência do governo central e este não tem ajudado as autarquias, aliás este governo tem feito cortes por cause do cumprimento do défice... Quem chumbou na AR o novo Hospital do Seixal? Foi o PS, por isso não culpe só o PCP.... o PS também pouco tem feito pela margem sul que continua desprezada por uma esquerda que apenas quer os votos das pessoas mais nada.. mas pouco faz... As pessoas deviam votar noutros partidos, o problema é que o PSD só apresenta para as câmaras da margem sul (Almada, Seixal, Barreiro) candidatos desconhecidos e que não colhem simpatias, porque não apresenta candidatos fortes e ganhadores.
Trata-se aqui de cumprir promessas exequíveis, de as executar a tempo. Para efeitos de promessa a obra foi adjudicada em ... 2000. No Seixal, como provarei (em outros posts)as promessas arrastam-se no tempo, penosamente. Por vezes por falta de cumprimento do poder central mas, muitas vezes por razões que são imputáveis ao município.
Sim... a culpa é do poder central. Em especial a forma panfelatária como estas coisas são anunciadas no orgão de Informação do Politburo Local, e depois por culpa dos outros as obras não se fazem... Alías quando os problemas subsistem a culpa é sempre dos outros. Aposto que no dia da inaguração (na de 2001, ou na de 2006, é so escolher !?), o camarada Alfredo e a restante "entourage" estaria lá a mostrar uma obra de "Abril"
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