sábado, 19 de julho de 2008

Congelar ou não congelar, eis a questão.

As conversações com o Irão, seguiram-se a uma semana de ensaios muito publicitados. O conflito latente entre o Irão e Israel é visto com muita preocupação pois o Médio Oriente é terreno fértil para um sem número de conflitos territoriais, económicos, étnicos, religiosos, culturais, civilizacionais … A novidade estava mesmo na participação dos EUA.

A diplomacia internacional esperava que Tearão respondesse positivamente a uma proposta que tinha por base o “congelamento” do programa de produção de urânio enriquecido e em contrapartida haveria também um “congelamento” das sanções impostas ao Irão. Mas, ou dada a existência de divisões internas ou, para ganhar tempo, o Irão voltou a insistir na tecla da produção de energia nuclear para fins pacíficos - quem acreditará nisto, sabendo que o Irão é o quarto produtor mundial de petróleo? - e as conversações ficaram em compasso de espera.

De qualquer modo estas conversações o que representam elas para o Irão? O congelamento do programa nuclear dar-lhe-á a possibilidade de se afirmar como grande potência regional? E no plano interno, para efeitos de manutenção inquestionável do poder não será mais favorável poder contar com dois inimigos de peso, a saber: Israel e os EUA?

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