segunda-feira, 21 de julho de 2008

Justiça assassina (2)


No Irão, foram sentenciadas (ontem?) à morte por apedrejamento oito mulheres e um homem, cumprindo a Sharia. Seis das mulheres foram sentenciadas, sem a participação de testemunhas ou advogados, pelos crimes de prostituição ou de adultério. As sentenças podem ser executadas a qualquer momento.

A aplicação da lei islâmica é muito controversa pois, implica (na sua forma fundamentalista) um total desrespeito pelos Direitos do Homem ( enquanto isso, no Reino Unido têm surgido vozes a defender a aplicação da Sharia nas comunidades islâmcas locais, na sua forma mais "humanista"). A separação entre o Estado e a religião deixa de existir e são os preceitos ancestrais – os costumes - ou as interpretações dos chefes religiosos que fazem a lei. A Sharia, é aplicada por todo o mundo islâmico, as mulheres são vítimas frequentes da sua aplicação. Recentemente, na Arábia Saudita, uma mulher vítima de violação escapou a uma punição violenta graças aos esforços do seu noivo(?), do seu advogado e, a muita pressão por parte da comunidade internacional, mesmo assim esteve detida durante alguns meses. Mas, nem só as mulheres são vítimas desta estranha forma de "justiça", veja-se aqui.

E, veja-se ainda, como o Hamas prepara as crianças palestinianas para esta lei:

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto é a célebre justiça islâmica... que um bispo inglês disso que podia ser aplicada no Reino Unido.... deveria ser bonito.

Anónimo disse...

Não sou islamita, mas concordo com a sentença. Mais: aplicada em Portugal, os políticos assinavam com a caneta na boca...