Quando já nada nos espanta, nem envergonha então, devemos preocupar-nos.
Vem esta reflexão, a propósito, das contínuas revelações que os jornais fazem sobre os prémios e, demais mordomias dos administradores do sector empresarial do estado.
Em época de crise assumida , de cinto bem apertado para a maior parte das famílias portuguesas, os números, chegam a ser ofensivos do pudor.
O mais estranho é que toda esta situação "pantârosa" se tornou de tal forma costumeira que se entranhou.
Já não suscita clamor, nem indignação. Limitamo-nos a "tomar conhecimento".
Aceitámos. Aceitamos.
Até quando?
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