O ciberespaço tornou-se a nova fronteira. E enquanto alguns países se destacam por impor restrições crescentes à liberdade que vem do w.w.w. outros, preocupam-se com o número crescente de ataques informáticos a que estão sujeitos.
O Reportèrs sans Frontièrs dá conta da prisão dos 70 ciberdissidentes que se encontram presos neste ano de 2009. Um pouco por todo o lado a velha tentação de controlar a informação ressurge. Birmânia, Irão, China, Rússia são apenas os casos mais flagrantes desta nova vaga de repressão. De resto, por melhores que sejam os motivos (controle da pornografia infantil ou, do terrorismo ou, da pirataria informática), resulta sempre um efectivo prejuízo da liberdade de expressão.
Países com a China e, mais recentemente, o Irão têm sido notícia por implementarem medidas que visam controlar o acesso à informação disponível na rede global. A China prepara-se agora para instalar uma “muralha electrónica verde” em todos os computadores de modo a filtrar a informação alegadamente, para prevenir o acesso a conteúdos porno por parte dos jovens mas, na prática trata-se de uma forma de censura a que todos os utilizadores de internet estarão sujeitos.
Na Rússia, uma ordem de um tribunal obrigou ao bloqueio do revinform, depois deste ter denunciado a corrupção de funcionários locais (Bashkortostan) depois dos autores terem sido acusados de "extremistas".
Nada disto é novidade na Rússia que tem tentado exercer um controle doméstico dos conteúdos publicados através da intimidação dos autores dos blogs e, dos comentadores. Por outro lado, a Rússia tem estado a desenvolver a sua capacidade de atacar servidores no estrangeiro. Estónia e Geórgia foram já vítimas desta ciberguerra movida pelo Kremlin. Este é aliás, um dos assuntos que estará em cima da mesa durante a visita de Obama a Moscovo. O ciberespaço tornou-se num novo campo de batalha e, enquanto a Rússia pretende chegar a um tratado internacional com todas as subtilezas que isso implica, os EUA pretendem a criminalização pura e dura de todo o ciberterrorismo.
A História dirá quem ganhou esta batalha pelo ciberespaço e pela liberdade.
O Reportèrs sans Frontièrs dá conta da prisão dos 70 ciberdissidentes que se encontram presos neste ano de 2009. Um pouco por todo o lado a velha tentação de controlar a informação ressurge. Birmânia, Irão, China, Rússia são apenas os casos mais flagrantes desta nova vaga de repressão. De resto, por melhores que sejam os motivos (controle da pornografia infantil ou, do terrorismo ou, da pirataria informática), resulta sempre um efectivo prejuízo da liberdade de expressão.
Países com a China e, mais recentemente, o Irão têm sido notícia por implementarem medidas que visam controlar o acesso à informação disponível na rede global. A China prepara-se agora para instalar uma “muralha electrónica verde” em todos os computadores de modo a filtrar a informação alegadamente, para prevenir o acesso a conteúdos porno por parte dos jovens mas, na prática trata-se de uma forma de censura a que todos os utilizadores de internet estarão sujeitos.
Na Rússia, uma ordem de um tribunal obrigou ao bloqueio do revinform, depois deste ter denunciado a corrupção de funcionários locais (Bashkortostan) depois dos autores terem sido acusados de "extremistas".
Nada disto é novidade na Rússia que tem tentado exercer um controle doméstico dos conteúdos publicados através da intimidação dos autores dos blogs e, dos comentadores. Por outro lado, a Rússia tem estado a desenvolver a sua capacidade de atacar servidores no estrangeiro. Estónia e Geórgia foram já vítimas desta ciberguerra movida pelo Kremlin. Este é aliás, um dos assuntos que estará em cima da mesa durante a visita de Obama a Moscovo. O ciberespaço tornou-se num novo campo de batalha e, enquanto a Rússia pretende chegar a um tratado internacional com todas as subtilezas que isso implica, os EUA pretendem a criminalização pura e dura de todo o ciberterrorismo.
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