Encher teatros e praças de multidões entusiastas, que agitam bandeiras e gritam palavras de ordem eis, a forma dos totalitarismos se tranquilizarem. Era assim ontem, continua a sê-lo ainda hoje. Todos lutam pela multidão mas, há que distinguir entre as multidões. As multidões que espontaneamente se juntam para expressar o seu sentimento de alegria, de revolta, de luto … e, as que são primorosamente ensaiadas, manipuladas, condicionadas e, finalmente, levadas a participar. E o que se pretende ao montar tais espectáculos apoteóticos? Simplesmente, pressionar e impressionar condicionando, ainda mais, todos os ausentes perante a legitimidade que o suposto apoio popular confere ao poderoso líder.
“A voz do povo é a voz de Deus” dizia-se quando, em tempos providencialistas, se precisava incluir o 3º Estado nas escolhas políticas. A democracia, trouxe depois, a necessidade da legitimação pelo voto, cada vez menos regimes totalitários conseguem escapar à ilusão da democracia através das urnas, nem que para isso, os resultados sejam … engendrados. Do Portugal de Salazar, à Alemanha de Hitler; da URSS, à Coreia do Norte, ao Irão, a … as grandes manifestações “de massas” são uma forma de mostrar a fidelidade “aos queridos líderes” ; de participar no círculo mágico do poder assegurando simultaneamente a segurança pessoal e, o rendimento (emprego, cargos…), o que doutra maneira não seria possível.
Entretanto, nesta era da informação talvez fosse interessante pensar, no muito que há a fazer, para assegurar a sustentabilidade do planeta para as próximas gerações. Por isso, é urgente fazer as "opções certas" e para o fazer, mais do que fulanizar os políticos, é necessário analisar criticamente propostas e resultados... ou seja, "ficar inteligente".
“A voz do povo é a voz de Deus” dizia-se quando, em tempos providencialistas, se precisava incluir o 3º Estado nas escolhas políticas. A democracia, trouxe depois, a necessidade da legitimação pelo voto, cada vez menos regimes totalitários conseguem escapar à ilusão da democracia através das urnas, nem que para isso, os resultados sejam … engendrados. Do Portugal de Salazar, à Alemanha de Hitler; da URSS, à Coreia do Norte, ao Irão, a … as grandes manifestações “de massas” são uma forma de mostrar a fidelidade “aos queridos líderes” ; de participar no círculo mágico do poder assegurando simultaneamente a segurança pessoal e, o rendimento (emprego, cargos…), o que doutra maneira não seria possível.
Entretanto, nesta era da informação talvez fosse interessante pensar, no muito que há a fazer, para assegurar a sustentabilidade do planeta para as próximas gerações. Por isso, é urgente fazer as "opções certas" e para o fazer, mais do que fulanizar os políticos, é necessário analisar criticamente propostas e resultados... ou seja, "ficar inteligente".
1 comentário:
Então mais uma vez não discutimos política mas sim fait divers, claro que o que importa é o número de presentes na apresentação de um candidato, e não a falta de presenças num incêndio no Concelho;
claro que não é importante perceber porque é que o comando das operações, de combate ao incêndio deste fim de semana, foi inicialmente de Setúbal e por fim de Almada em vez de ter passado pelo Seixal onde estava localizado o incêndio;
claro que o que importa não é o facto de num discurso de candidatura (que se pretende curto e não maçador) se apontem alguns dos problemas reais do Concelho que se pretendem solucionar, mas sim se essa candidatura alugou ou não autocarros vindos de toda a área urbana para igualar o aniversário do PCP, que, curiosamente, teve o mesmo número de presenças que a apresentação da candidatura da CDU à CMS( é engraçado que pouca interessa se são Jerónimos ou Monteiros, o nº é o mesmo).
claro que não é importante perceber se o candidato, com 3000€ de reforma actualmente, caso ganhe vai até ao fim ou sai a meio para facilitar a sucessão ao melhor estilo dinástico;
claro que não interessa nada saber porque é que saem de Setúbal como vereadores, porque estão cansados, e vêm descansar para a CMS como assessores;
O que verdadeiramente interessa é o absoluto marasmo de ideias, e a manutenção de um poder velho e cansado, que alimenta muitas bocas e puramente se esqueceu da razão principal da sua existência, o Seixal e os Seixalenses!!!
O Cardeal ( Cerejeira)
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