"Since I came to the house 30 years ago, I have always felt that this house is at its very best when it is united. In order that unity that can be maintained. I have decided that I will relinquish the office of Speaker on 21 June."
Estas foram as palavras do "Speaker" da Casa dos Comuns na hora de apresentar a sua demissão. Uma declaração de 35 segundos que pôs fim a 30 anos de permanência no Parlamento.
Acusado de ter deixado transformar o Parlamento numa espécie de "clube de cavalheiros", Michael Martin é mais uma vítima do escandâlo das despesas indevidas dos deputados. É suspeito de ter cometido algum ílicito? Não, simplesmente limitou-se a deixar cumprir a tradição. Mas, perante o alarido da opinião pública face ao uso e abuso dos dinheiros públicos, demitiu-se deixando Brown e, o Partido Trabalhista com mais uma dor de cabeça.
Enquanto isto na nossa Lusitânia, as figuras do Estado colam-se ao poder como se este fosse uma tábua de salvação. Diria mais: alapam-se ao poder como se este fosse a garantia da inocência. Vejam-se os tristes exemplos de Dias Loureiro, Vitor Constâncio, Lopes da Mota, apenas para citar alguns e, nem sequer alumiando os nomes dos autarcas que nos últimos anos foram constituídos arguidos. De facto, este apego ao poder em tempos de desconfiança, longe de dignificar os detentores de cargos públicos, apenas ajuda a cimentar a convicção de que há "muita coisa escondida" ... enfim, continuamos a ser um país de brandos costumes.
Acusado de ter deixado transformar o Parlamento numa espécie de "clube de cavalheiros", Michael Martin é mais uma vítima do escandâlo das despesas indevidas dos deputados. É suspeito de ter cometido algum ílicito? Não, simplesmente limitou-se a deixar cumprir a tradição. Mas, perante o alarido da opinião pública face ao uso e abuso dos dinheiros públicos, demitiu-se deixando Brown e, o Partido Trabalhista com mais uma dor de cabeça.
Enquanto isto na nossa Lusitânia, as figuras do Estado colam-se ao poder como se este fosse uma tábua de salvação. Diria mais: alapam-se ao poder como se este fosse a garantia da inocência. Vejam-se os tristes exemplos de Dias Loureiro, Vitor Constâncio, Lopes da Mota, apenas para citar alguns e, nem sequer alumiando os nomes dos autarcas que nos últimos anos foram constituídos arguidos. De facto, este apego ao poder em tempos de desconfiança, longe de dignificar os detentores de cargos públicos, apenas ajuda a cimentar a convicção de que há "muita coisa escondida" ... enfim, continuamos a ser um país de brandos costumes.
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