"... empresa pública criada, em 2007, para desenvolver as obras de transformação das escolas secundárias portuguesas já gastou mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que foram adjudicados por convite directo, sem consulta a terceiros nem publicitação dos contratados." in, Público
Que o parque escolar estava degradado e não correspondia às exigências do ensino moderno, sou a primeira reconhecer a necessidade premente da sua requalificação. Contudo, os fins não justificam os meios, mesmo por uma boa causa, por isso é inadmissível que as adjudicações sejam feitas sem recurso a concurso público, o que não é um bom índice de transparência.
É claro que este é mais um caso para avolumar a suspeita. Oops! Agora, pensarão que me juntei à "campanha negra"... O que é facto, é que por estas e por outras Portugal aparece num recente relatório da OCDE como um dos países onde a luta contra a corrupção praticamente não existe e a transparência mais deixa a desejar. Ora, estas manchas não se apagam com "lamentos" mas sim, com melhores práticas. Mesmo sabendo que no "melhor pano cai a nódoa", temos que convir que, são já demasiadas nódoas mesmo, para um singelo pano de chita rosa.
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