As duas páginas que hoje publico são testemunhas da lentidão dos dias monótonos e da emoção que a morte causava numa pequena comunidade.
Trata-se de dois caderninhos de registo dos óbitos que ocorreram entre meados dos anos 20 e o final dos anos 40, numa altura em que a região teria entre c. de 10 000 habitantes e em que todos eram de alguma maneira familiares, amigos ou conhecidos.
Nestes cadernos entre os inúmeros "faleceu" surge ocasionalmente, uma informação díspare: "casou", "veio cá a ..." ou ainda, um marginal "suicidou-se". Raramente surge a informação sobre a causa da morte, quando isso acontece um lacónico "desastre", explica tudo. Interessante ainda verificar que as falecidas não são normalmente, designadas pelo nome e por uma referência a um familiar: elas são " filhas de...", "mulher de..." ou, "mãe de...". Uma única e curiosa excepção surge na página que publico pode ler-se: "...o Armando pai da Edelvaise no dia 30 [Março de 1928]...".
São peças para o puzzle da história local. Dois documentos que nos revelam uma comunidade ainda rural na sua essência, onde as pessoas se conhecem pelos nomes, parentescos, alcunhas.
Nestes cadernos entre os inúmeros "faleceu" surge ocasionalmente, uma informação díspare: "casou", "veio cá a ..." ou ainda, um marginal "suicidou-se". Raramente surge a informação sobre a causa da morte, quando isso acontece um lacónico "desastre", explica tudo. Interessante ainda verificar que as falecidas não são normalmente, designadas pelo nome e por uma referência a um familiar: elas são " filhas de...", "mulher de..." ou, "mãe de...". Uma única e curiosa excepção surge na página que publico pode ler-se: "...o Armando pai da Edelvaise no dia 30 [Março de 1928]...".
São peças para o puzzle da história local. Dois documentos que nos revelam uma comunidade ainda rural na sua essência, onde as pessoas se conhecem pelos nomes, parentescos, alcunhas.
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