"Haverá poucos Governos como o nosso, na afirmação de uma tendência irresponsável para gigantescos investimentos públicos que não terão qualquer efeito prático imediato na presente crise económica e muito menos no emprego. Terão, sim, a consequência do aumento demencial das responsabilidades internacionais do Estado e da mais do que evidente possibilidade de derrapagem dos custos orçamentados para satisfação dessa empáfia megalómana.
[...]mesmo não se tendo uma visão economicista da Cultura, pensar a conservação do património, a sua valorização e a sua promoção como uma das componentes do desenvolvimento económico a curto prazo devia ser parte da estratégia para enfrentar a crise actual.
[...]Isso criaria mais empregos do que os investimentos faraónicos em obras públicas. Tanto o chamado small business, como investimentos bem orientados são vectores-chave para o estímulo da economia e a criação de emprego, evitando a criação de elefantes brancos ingeríveis.
[...]Assim, também a herança cultural cria a possibilidade de empregos, de formação e de qualificações, quer práticas, quer teóricas, para vários segmentos da população, especialmente o dos jovens. Muitas actividades ligadas ao património e à cultura podem ser suportadas por instituições e autoridades locais, regionais e nacionais, e abrir caminho a pequenas e medias empresas e a projectos bem sucedidos.[...]
[...]mesmo não se tendo uma visão economicista da Cultura, pensar a conservação do património, a sua valorização e a sua promoção como uma das componentes do desenvolvimento económico a curto prazo devia ser parte da estratégia para enfrentar a crise actual.
[...]Isso criaria mais empregos do que os investimentos faraónicos em obras públicas. Tanto o chamado small business, como investimentos bem orientados são vectores-chave para o estímulo da economia e a criação de emprego, evitando a criação de elefantes brancos ingeríveis.
[...]Assim, também a herança cultural cria a possibilidade de empregos, de formação e de qualificações, quer práticas, quer teóricas, para vários segmentos da população, especialmente o dos jovens. Muitas actividades ligadas ao património e à cultura podem ser suportadas por instituições e autoridades locais, regionais e nacionais, e abrir caminho a pequenas e medias empresas e a projectos bem sucedidos.[...]
Vasco Graça Moura
Para ler na íntegra, aqui.
1 comentário:
O património parecer ser um assunto maldito no concelho do Seixal. Para quê perservar a memória história? É bem melhor esquecer as raizes...
Bem vinda de regresso.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
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