"Charles Smith: O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto.A TVI, tem revelado uma capacidade para fazer jornalismo de investigação que é rara nos tempos que correm. Não gostando especialmente, do estilo Manuela Moura Guedes, reconheço, à TVI, frontalidade e coragem, coisa que tem faltado em muitos órgãos de comunicação social. O teor da conversa hoje revelado é de interesse público inegável - o que não lhe confere imediata autenticidade - embora, não acrescente nada de novo. Deu, simplesmente, voz a uma conversa de que todos falavam mas, de que ninguém tinha conhecimento. E nessa conversa são levantadas suspeitas muito graves quanto à pessoa do primeiro ministro...
Alan Perkins: Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele?
Charles Smith: Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Ele aprovou na última semana do mandato, dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?Isto foi mesmo ser estúpido..." in, TVI24
«No que me diz respeito, essas afirmações são completamente falsas, inventadas e injuriosas.
Reafirmo, mais uma vez, que não conheço o Sr. Charles Smith, nem nenhum dos promotores do empreendimento Freeport», disse José Sócrates. [...] «Dei já orientação ao meu advogado para agir judicialmente contra os autores desta difamação»..." in, TVI24
Campanha negra ou, não as questões incómodas em torno do caso Freeport não param e, ameaçam tornar-se numa bola de neve em véspera de eleições.
De facto, se não houver um célere e cabal esclarecimento dos factos pode estar em jogo mais do que uma maioria ou, uma vitória nas urnas. Por isso, com DVD ou sem ele, será bom que a Justiça apure a verdade dos factos, doa a quem doer.
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De facto, se não houver um célere e cabal esclarecimento dos factos pode estar em jogo mais do que uma maioria ou, uma vitória nas urnas. Por isso, com DVD ou sem ele, será bom que a Justiça apure a verdade dos factos, doa a quem doer.
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"Manuela Ferreira Leite, defendeu hoje que "a sucessão de factos" sobre o caso Freeport "torna premente, para bem do sistema judicial e para bem da democracia, que este assunto seja esclarecido e bem esclarecido rapidamente". in, Público
...e ainda...
1 comentário:
O elogio ligeiro de qualquer investigação por entidades que não podem nem devem ser reconhecidas como agentes de invetigação é apenas uma trapaça.
Mal está o estado que permite que orgãos de comunicação social se substituam às instituições e, no uso das influências que lhes são reconhecidas, julguem, acusem, divulguem elementos de prova de dúbia natureza e desses mesmos elementos de prova originem juízos condenatórios ou prejudiciais a outrém.
Mal está o País que admite que a sua justiça faça as capas dos jornais e as aberturas de noticiários tendenciosos e falaciosos.
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