terça-feira, 21 de abril de 2009

Redondo, vazio, em tons de rosa

Pareceu-me que esta imagem é ilustrativa do discurso de Sócrates relativamente aos problemas do país: redondo, vazio, em tons de rosa.
O alargamento do subsídio social de desemprego é um paliativo para a crise mas, não passa disso. Já o TGV reflecte uma teimosia tipicamente socrática. De facto, em tempos que se pensavam de "vacas gordas" era possível pensar no TGV como mas, agora em tempos de crise as dúvidas justificam-se. E nem, a consulta do site do Ministério das Obras Públicas as dissipa facilmente, ao contrário, daquilo que o PM quis fazer transparecer.
Vejamos esta apresentação que dá pelo sugestivo nome de "Análise Custo Benefício" é esclarecedora. Trata-se de um documento, em inglês, composto por vinte diapositivos ... Numa outra apresentação (nem todas se conseguem descarregar e abrir) aponta-se, como vantagem da linha de alta velocidade, a redução do tempo de viagem Lisboa-Porto alvitrando-se a possibilidade de residir numa cidade e trabalhar noutra. A que custo?
Em tempo de crise espera-se mais. A convicção de Sócrates de que o TGV terá um impacto positivo não chega.

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