"No final do mês de Março de 2009, o número de desempregados inscritos, nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, ascendia a 484 131, representando 86,1% de um total de 562 422 pedidos de emprego." in, Informação Mensal do Mercado Emprego - Março 2009
A crise económica tem devorado o mercado de emprego. Os números são mais preocupantes a cada dia que passa e o que se vê, o que se sente em cada medida anunciada pelo governo é uma auto-condescendência confrangedora. O governo, a despeito as medidas anunciadas em cada entrevista, em cada debate mensal parece não ter uma estratégia. Navega à vista nas águas da crise que se abateu sobre o capitalismo internacional.
Relativamente a esta crise, Portugal está, para o melhor e o pior, na enorme barca da globalização. Não vale a pena tentar escapar, nem esconder. Ninguém pode decretar o fim da crise isso, está decididamente fora das capacidades dos nossos governantes. Mas, importaria ter uma estratégia clara, caso contrário dá a sensação de estarmos a deitar dinheiro sobre os problemas sem os resolver. De facto, estes números escondem pessoas e os seus inúmeros dramas pessoais. A realidade do desemprego reflecte-se em toda a sociedade. Escolas, hospitais, igreja, instituições de solidariedade social todos estão preocupados com a dimensão que a pobreza está a assumir. Até agora, apesar do aumento da insegurança, a conflitualidade social tem sido relativamente baixa mas, isso poderá modificar-se à semelhança do que tem acontecido em França *. No mesmo contexto de crise os espanhóis começam a vender os seus órgãos na internet ... e por cá? Até onde chegará o desespero?
Os números deste relatório são maus. Pergunto, porque sairam tão tarde? O facto de terem saído só hoje, depois do debate quinzenal, foi coincidência? Ou, ter-se-à querido preservar o PM do incómodo dos números? Do incómodo da avaliação das medidas avulso que têm sido anunciadas com pompa e circunstância?
Relativamente a esta crise, Portugal está, para o melhor e o pior, na enorme barca da globalização. Não vale a pena tentar escapar, nem esconder. Ninguém pode decretar o fim da crise isso, está decididamente fora das capacidades dos nossos governantes. Mas, importaria ter uma estratégia clara, caso contrário dá a sensação de estarmos a deitar dinheiro sobre os problemas sem os resolver. De facto, estes números escondem pessoas e os seus inúmeros dramas pessoais. A realidade do desemprego reflecte-se em toda a sociedade. Escolas, hospitais, igreja, instituições de solidariedade social todos estão preocupados com a dimensão que a pobreza está a assumir. Até agora, apesar do aumento da insegurança, a conflitualidade social tem sido relativamente baixa mas, isso poderá modificar-se à semelhança do que tem acontecido em França *. No mesmo contexto de crise os espanhóis começam a vender os seus órgãos na internet ... e por cá? Até onde chegará o desespero?
Os números deste relatório são maus. Pergunto, porque sairam tão tarde? O facto de terem saído só hoje, depois do debate quinzenal, foi coincidência? Ou, ter-se-à querido preservar o PM do incómodo dos números? Do incómodo da avaliação das medidas avulso que têm sido anunciadas com pompa e circunstância?
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