"Mário Nogueira salientou que "o corte" nos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais "veio restringir o conceito de necessidades educativas especiais". Denunciou que o processo "de exclusão de milhares de alunos das medidas de apoio especializado" foi feito "de forma desumana, pela aplicação à avaliação das necessidades educativas especiais de uma Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF), da área da saúde, que não serve para avaliar necessidades educativas".
O secretário de Estado respondeu que em relação à CIF, o sindicato "não quer que se utilize aquilo que é recomendado por todos os países europeus". Valter Lemos garantiu ainda que este ano lectivo "não há nenhuma redução de turmas" na área da educação especial." in, Público.
A verdade é que depois de verificados todos os itens da Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde, é mais fácil a um camelo passar pelo buraco de um agulha do que um só aluno "entrar" na educação especial. Mais, no passado o facto de uma turma integrar alunos com NEE, significava uma imediata redução do núm. Agora, há turmas de 28 alunos onde também estão integrados alunos com NEE, alunos do PLNM (cuja língua materna não é o português)...
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