Enquanto a comunidade internacional expressa a sua preocupação sobre a escalada de violência na Geórgia, vejamos o que diz o Presidente da Academia de Estudos Geopolíticos da Rússia:
O General na reserva, Leonid Ivasshov, declarou à agência da informação russa, Interfax, que em resposta à morte de cidadãos russos na Osséssia do Sul, a Rússia deveria usar todo o seu poderio militar com excepção das armas nucleares. Se a Rússia responder ao desafio militar que lhe foi lançado, o exército da Geórgia estará aniquilado dentro de uma semana. Esta tragédia só pode ser travada com a derrota do exército georgiano, de tal forma, que seja destruído não só seu equipamento e instalações militares mas, também, as forças presentes na zona de conflito.” De acordo, com Ivasshov “se não lhes [à Geórgia] dermos agora uma lição”, isso levará a uma outra guerra na Abecásia. “Depois do primeiro tiro, as leis não funcionam durante o tempo de guerra, e as leis da guerra, claro, respeitar as convenções humanitárias. Mas todos os acordos assinados ficam no passado – no tempo de paz”, disse o General.
Que dizer de toda esta sinceridade, desta transparência?
Parece um homem que no mínimo não teme a opinião pública as suas palavras são claras. Objectivo: derrotar o inimigo em toda a linha, não olhando a meios.
Não admira que o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos tenha já vindo a público expressar preocupação e pedir às partes para “…respeitarem as leis internacionais em todas as circunstâncias e para respeitarem os direitos humanos, especialmente o direito à vida, à liberdade e à segurança.” Apelou ainda ao estabelecimento de um corredor de segurança que permita a fuga dos civis.
via, Interfax
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Depois das declarações do general poder-se-ia esperar outra coisa?
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