Os mastins estão à solta na Europa (1914).
Os cães grandes atacam os pequenos. O pequeno cão Sérvio tem um grande amigo russo, o Urso. Reparem no cãozinho francês ou, no agressivo inglês. Gosto especialmente da Escandinávia, representada pelos cães de pescoço longo.
Na Península Ibérica, não há cães. Há um toureiro e respectivo touro (Espanha, Pirinéus) e um pequeno soldado de arma em punho (Portugal) sobre o qual o autor acrescentou: "there's the Portugese just spoiling for a scrap"...
O que dizer destes mapas humorísticos muito em voga no séc. XIX e, no início do séc. XX? Já imaginaram tudo isto no Google?
É muito interessante analisá-los pois traduzem para imagens todos os preconceitos e conflitos da época. Estes mapas não são, decididamente, politicamente correctos eram à sua maneira instrumentos de propaganda.
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Entretanto, os cães da guerra voltaram a ladrar. Desta vez são os "canitos" da Geórgia e da Osséssia do sul com a intervenção do grande "irmão", a Rússia (ver mapa da região). Talvez todas estas movimentações militares sejam apenas uma forma de mascarar um plano para fazer "descarrilar" o plano de paz (gizado pela Alemanha) para a Abecásia, um outro enclave separatista, cujo interesse estratégico se deve essencialmente às terras férteis e acesso ao mar.
Estes conflitos são fruto da incapacidade/resistência para encontrar regras claras para o reconhecimento de novos Estados. Além do mais, o reconhecimento do Kosovo, pelos EUA e parte da UE, trouxe novas esperanças para os separatistas e novos embaraços para os Estados que , por terem problemas de coesão internas, tentam a todo o custo, imobilizar os mapas políticos, na sua forma actual.
Ver notícias actualizadas.Estes conflitos são fruto da incapacidade/resistência para encontrar regras claras para o reconhecimento de novos Estados. Além do mais, o reconhecimento do Kosovo, pelos EUA e parte da UE, trouxe novas esperanças para os separatistas e novos embaraços para os Estados que , por terem problemas de coesão internas, tentam a todo o custo, imobilizar os mapas políticos, na sua forma actual.
2 comentários:
Ainda a procissão vai no adro...
Ainda nem começou...
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