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Uma estudante universitária iraniana, alvo de assédio por parte de um professor resolveu documentar e denunciar a situação. Os jovens estudantes irromperam pelo gabinete do vice-chanceler, Hassan Madadi, e confrontaram-no, munidos de câmaras de telemóvel. As imagens foram depois, colocadas na internet.
Mais de 3000 estudantes participaram em manifestações e exigiram que ele fosse acusado.As autoridades de universidade procuraram apaziguar os ânimos e, logo que as férias começaram anunciaram que a “exposição de um pecado é pior que o próprio pecado”, pelo que a estudante e os seus amigos foram presos. Ah, sim … o professor foi promovido. Parece que quer invocar o Sigheh – forma de casamento temporário que pode durar uma hora (!!!) - pois, leu, piedosamente, uns versículos antes de formular o seu pedido por favores sexuais.
Bom, isto passa-se naturalmente na mui puritana sociedade da Republica Islâmica do Irão, não se poderia passar noutras paragens... ou poderia?
Ontem, o Jerusalem Post, publicava um artigo com um título elucidativo: "You want that degree? Sleep with the professor"...
Hoje, Manuel António Pina, publica no JN um comentário sobre "...o VI Encontro Mundial das Famílias, a Arquidiocese do México [que] acaba de divulgar uma "ficha de valores" dirigida às mulheres. Estas devem, "se querem evitar agressões sexuais", não usar "roupa provocatória", ter cuidado com "olhares e gestos", "não ficar sozinhas com homens, mesmo conhecidos", "não permitir familiaridades a amigos e parentes" e "não tolerar anedotas picantes".
Entretanto, referindo-se a este caso o diário conservador iraniano , Kayhan, descreve a situação como: “uma conspiração por parte dos inimigos da República Islâmica" e afirma "que a divulgação do comportamento imoral de Madadi é um incentivo à rebelião na universidade."
1 comentário:
Nesse país parece que o pecado compensa... porque motivo não foi o professor expulso????
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