A Human Rights Watch, chamou esta semana a atenção para o uso de tortura nos territórios palestinianos. “A comunidade internacional subsidiou a Autoridade Palestiniana em $8 biliões o que lhe dá a responsabilidade de se assegurar que as forças de segurança locais não usam a tortura e respeitam os direitos humanos”, disse F. Abrahams da HRW.
Estas conclusões não são surpreendentes mas, a verdade é que ninguém está preparado para essa missão espinhosa.
Bastaria começar por observar a forma como desde tenra idade se educam e instrumentalizam crianças para se tornarem fanáticos.
Como resultado desta educação poder-se-ia esperar por “respeito pelos direitos humanos”?
Curiosamente, ou talvez não, a espiral de violência sectária entre os palestinianos não parece, curiosamente despertar o mesmo coro de indignação que é suscitado em ocasiões em que os israelitas têm uma intervenção directa nem sequer agora com os mortos, feridos e um clima de violência extrema.
3 comentários:
Uns lutam pela sobrevivência, os outros pela aniquilação do adversário. É impossível qualquer diálogo entre as partes e a nós, espectadores, só nos resta tomar partido.
Você tem muita coragem HK.
O assunto é muito complicado, por isso, para simplificar a coisa, Israel é definitivamente mostrado como o mau e culpado de tudo, e os Palestinianos, pelo contrário, são os bons e inocentes.
Numa situação como esta, em que essa perspectiva simplista e maniquísta não funciona, os críticos de Israel calam-se.
Dizer o quê? Que os Palestinianos também têm culpas na sua própria desgraça?
É melhor ficar em silêncio, até o pó baixar e a retórica anti-Israel voltar a funcionar.
Resumindo e concluindo, como em toda a história da humanidade, nem uns são sempre bons e outros maus. Isso só nas telenovelas e nos filmes de Hollywood.
Nem os israelitas são uns coitadinhos constantemente ameaçados por árabes que são quase todos terroristas, porque têm imensas armas fornecidas pelos americanos.
Também os Palestinianos apesar de serem dominados e por vezes são vítimas de violência por parte de Israel, alguns deles são fundamentalistas e apologistas do Terror (tendo ficado satisfeitos com o que se passou no dia 11 de Setembro de 2001, atentados em Nova Iorque) e que adoravam ver a Palestina num estado tipo Irão capaz de destruir Israel.
Como é evidente nenhum dos lados é completamente inocente. Inocentes só as crianças que infelizmente acabam elas por ser dominadas por uma lavagem ao cérebro.
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