domingo, 10 de agosto de 2008

Espírito olímpico


A política emiscui-se, inevitavelmente, nos Jogos Olímpicos mas, não deve tornar-se parte da competição:
Ontem, primeiro dia dos Jogos um nadador iraniano, Mohammad Alirezaei, recusou-se a competir, ao lado do nadador israelita Tom Be'eri, nos cem metros bruços, aparentemente, por ordem dos chefes da delegação iraniana. Esta situação, nem sequer é nova, já nos Jogos Olímpicos de Atenas um iraniano, candidato sério a uma medalha, foi obrigado a desistir da prova, por ter de competir com um israelita.
A teocracia iraniana não compreende, de todo, o espíritio olímpico e os seus atletas tornaram-se joguetes nas suas mãos.
Imaginemos que a moda pega: os georgianos não competem com os russos; os cubanos com os americanos; os paquistaneses com os indianos… adeus olimpíadas!

1 comentário:

Anónimo disse...

Não é só nos Jogos Olímpicos e não apenas o Irão, quase todos os países árabes e muçulmanos recusam ter relações políticas ou outras com Israel, porque segundo a lógica deles aquele está a agredir os Palestinianos um povo árabe e muçulmano.

O Líbano, por exemplo esteve para participar em 2005, no Festival Eurovisão da Canção (A Eurovisão abrange não só a Europa, mas o norte de África e países do Médio Oriente, como o Líbano), mas não participou porque não queria mostrar a canção de Israel, ora como isso não era permitido (tinha de mostrar todas) pela Eurovisão, o Líbano desistiu, problemas políticos que influenciam o desporto e a cultura...