Ver a pilha de de ouro, que ilustrava a notícia dum assalto através do método de “carjacking” "numa rua de Alvalade, em Lisboa, por volta das 13h00" que "resultou em um milhão de euros em jóias e ouro", fez-me recordar os tempos em que os a insegurança era uma constante da vida dos viajantes, que para se deslocarem de local para outro deviam passar pela tenebrosa floresta. Em resumo, lembrei-me do tempo em que Robin Hood, interpretado por Richard Greene, povoava o meu imaginário infantil com histórias de bons ladrões e péssimos governantes.
No séc. XXI, são os governantes que lançam taxas "Robin Hood", numa tentativa desesperada de mostrar que melhoraram. Quantos aos ladrões, esses deixaram-se de escrúpulos e atacam, agora, na capital, transformada em floresta de betão, em plena luz do dia...
O sentimento de insegurança contínua a aumentar, na mesma medida em que os governantes precisam de "mostrar serviço" (tal como o Sheriff de Nothingham) e não hesitam em recorrer a acções de duvidosa eficácia sacrificando os agentes a períodos de trabalho prolongado. O que verdadeiramente interessa é o efeito tranquilizador das fardas em acção, mesmo que essa acção, se resuma, a apanhar algum "peixe miúdo" por algumas horas.
No séc. XXI, são os governantes que lançam taxas "Robin Hood", numa tentativa desesperada de mostrar que melhoraram. Quantos aos ladrões, esses deixaram-se de escrúpulos e atacam, agora, na capital, transformada em floresta de betão, em plena luz do dia...
O sentimento de insegurança contínua a aumentar, na mesma medida em que os governantes precisam de "mostrar serviço" (tal como o Sheriff de Nothingham) e não hesitam em recorrer a acções de duvidosa eficácia sacrificando os agentes a períodos de trabalho prolongado. O que verdadeiramente interessa é o efeito tranquilizador das fardas em acção, mesmo que essa acção, se resuma, a apanhar algum "peixe miúdo" por algumas horas.
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