Os líderes europeus têm vindo a expressar a sua grande “preocupação” sobre o conflito na Geórgia; condenaram Moscovo pela decisão “inaceitável” de reconhecimento da Abecásia e Osséssia do Sul; afirmaram o direito de todos os países europeus (Geórgia incluída) de determinarem a sua política externa e a sua “política de alianças”. Concederam ajuda humanitária à Geórgia e assinaram alguns acordos de cooperação. Mas, apesar de tudo isto, deixaram antever algumas diferenças de perspectiva, algumas linhas de clivagem.
A França, que ocupa actualmente a presidência europeia, conseguiu um acordo de cessar-fogo que permitiu o fim da “guerra quente” embora não tenha conseguido a imediata retirada das forças russas do território da Geórgia. É possível, que as autoridades russas estejam mais próximas de se entenderam com Paris do que com o próximo ocupante da presidência europeia, a república Checa e, que isso, tenha de algum modo permitido alcançar um entendimento de forma mais expedita.
O conflito da Geórgia poderá ter aumentado a percepção da necessidade de ratificar e implementar o Tratado de Lisboa, o que permitiria uma política externa mais coerente. Esta necessidade é consequência da tendência para a multipolaridade global. Os estados membros estão de facto, interdependentes, a insegurança no Báltico ou, no Magreb, afecta todos os estados independentemente da sua proximidade com a região, por isso, mais do que nunca é necessário concertar posições. Num mundo multipolar, a Europa poderá precisar de mais do que “princípios” para assegurar os seus interesses e a sua segurança.
A França, que ocupa actualmente a presidência europeia, conseguiu um acordo de cessar-fogo que permitiu o fim da “guerra quente” embora não tenha conseguido a imediata retirada das forças russas do território da Geórgia. É possível, que as autoridades russas estejam mais próximas de se entenderam com Paris do que com o próximo ocupante da presidência europeia, a república Checa e, que isso, tenha de algum modo permitido alcançar um entendimento de forma mais expedita.
O conflito da Geórgia poderá ter aumentado a percepção da necessidade de ratificar e implementar o Tratado de Lisboa, o que permitiria uma política externa mais coerente. Esta necessidade é consequência da tendência para a multipolaridade global. Os estados membros estão de facto, interdependentes, a insegurança no Báltico ou, no Magreb, afecta todos os estados independentemente da sua proximidade com a região, por isso, mais do que nunca é necessário concertar posições. Num mundo multipolar, a Europa poderá precisar de mais do que “princípios” para assegurar os seus interesses e a sua segurança.
1 comentário:
Se a Europa não teve como compreender isto mesmo a bem, foi preciso compreendê-lo a mal.
PALAVROSSAVRVS REX
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