O presidente Thabo Mbeki foi despedido sumariamente.
O seu mandato não ficou marcado por um aumento da segurança, nem pela luta contra a SIDA, não registou progressos na luta contra a pobreza e o desemprego. Ficou marcado por alguns êxitos diplomáticos e, por uma vingança que se serviu fria, gelada.
O seu destino ficou selado quando o Juíz Chris Nicholson, deixou perceber que o processo contra Jacob Zuma (que fora acusado de corrupção) teria origem nas mais altas instâncias da África do Sul (o que Mbeki nega). Agora, a “víbora morta” como lhe chamou Zuma foi substituída, na presidência da África do Sul, por Kgalema Motlanthe até às eleições do próximo ano.
A saída de Mbeki poderá ter efeitos perversos para a economia sul africana, já que o centrista Mbeki tinha a confiança dos investidores (nacionais e internacionais), que agora questionam esta entrada em cena de Jacob Zuma apoiado pelos sindicatos (Cosatu) e pelo Partido Comunista.
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