Há alguns dias as BBC, publicava on-line um artigo intitulado “Angola hi-tech election” nele se explicava que mais de 8 milhões de angolanos se tinham recenseado utilizando um sistema de cartões com hologramas, fotos e impressões digitais. Dizia-se ainda que não havia falta de matérias publicitários fazendo apelo ao voto – inclusivé, mensagens sms.
Helicópteros, 6000 computadores…meios, muitos meios.
O orçamento inicial foi de 84 milhões de dólares mas, pensa-se ,que poderá ter atingido os 250 milhões de dólares pois, foi necessário pagar aos peritos internacionais, construir/equipar os espaços e, distribuir fundos pelos 14 partidos concorrentes.
O presidente da CNE angolana, afirmou à BBC:
Bom, depois de tanto trabalho e investimento o resultado foi no mínimo uma desilusão. As “inúmeras e incontáveis falhas” obrigaram ao prolongamento do processo eleitoral em 320 assembleias de voto em Luanda. A oposição, justamente, protesta e exige repetição das eleições. A UNITA, queixa-se de que se desconhece a percentagem de votantes e, que os delegados dos partidos concorrentes tinham sido impedidos de fiscalizar o acto. A ser verdade, nada disto ajuda a credibilizar um processo eleitoral que irá ficar marcado, por estas contingências capazes de fornecer argumentos à suspeição.
Helicópteros, 6000 computadores…meios, muitos meios.
O orçamento inicial foi de 84 milhões de dólares mas, pensa-se ,que poderá ter atingido os 250 milhões de dólares pois, foi necessário pagar aos peritos internacionais, construir/equipar os espaços e, distribuir fundos pelos 14 partidos concorrentes.
O presidente da CNE angolana, afirmou à BBC:
“-Foram três anos de trabalho mas, hoje podemos dizer que as coisas estão organizadas e que a 5 de Setembro as mesas de voto abrirão às 7.00H, prontas para iniciar a votação.”
Bom, depois de tanto trabalho e investimento o resultado foi no mínimo uma desilusão. As “inúmeras e incontáveis falhas” obrigaram ao prolongamento do processo eleitoral em 320 assembleias de voto em Luanda. A oposição, justamente, protesta e exige repetição das eleições. A UNITA, queixa-se de que se desconhece a percentagem de votantes e, que os delegados dos partidos concorrentes tinham sido impedidos de fiscalizar o acto. A ser verdade, nada disto ajuda a credibilizar um processo eleitoral que irá ficar marcado, por estas contingências capazes de fornecer argumentos à suspeição.
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"Angola violou as leis eleitorais ao não fornecer cadernos eleitorais nas assembleias de voto durante a eleição parlamentar de ontem, disse hoje a chefe da missão de observadores da União Europeia." in, Público
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"...a UNITA entregou na CNE um pedido de impugnação das eleições na capital de Angola." in, Público
"...Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) classificou o processo de impugnação das eleições iniciado pela União para a Independência Total de Angola (UNITA) como "desespero da derrota", considerando que o escrutínio "correu maravilhosamente bem." in, Público***Embora:"O organismo fez um "saldo positivo" do escrutínio, mas admitiu que das 320 assembleias de voto que deveriam ter funcionado hoje em Luanda, apenas 48 [!!!] abriram as portas." in, Público***
"[...]Nul doute que la toute-puissante machine stalinienne du MPLA a monopolisé ces derniers mois tous les moyens de communication. Selon l'Unita, la campagne électorale aurait coûté au pouvoir plus de 29 millions d'euros. Dans un pays considéré comme l'un des plus corrompus au monde (en 147e position sur 179 selon Transparency International), on peut se demander si ces fonds proviennent des coffres de l'État. La question est d'autant plus d'actualité que les autres partis d'opposition disposent de piètres ressources et n'ont obtenu que très tard les fonds gouvernementaux destinés aux élections.[...]" Le Fígaro
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